quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. 
Temos que respirar nossas fraquezas."



"Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim."
"Porque há o direito ao grito.
Então eu grito".
"Como buscar no centro das coisas a alegria? Por mais que nalguma vez remota e quase inventada a tivesse encontrado e vivido nesse próprio centro?"
"Estou cansada. Meu cansaço vem muito porque sou pessoa extremamente ocupada: tomo conta do mundo. Todos os dias olho pelo terraço para o pedaço de praia com mar e vejo as espessas espumas mais brancas e que durante a noite as águas avançaram inquietas, vejo isto pela marca que as ondas deixam na areia. Olho as amendoeiras da rua onde moro. Antes de dormir tomo conta do mundo e vejo se o céu da noite está estrelado e azul-marinho porque em certas noites em vez do negro o céu parece azul-marinho intenso, cor que já pintei em vitral. Gosto de intensidades."

"Então quase odiava o que não contribuía para o amor desesperado gritando dentro dela."
"Para falar a verdade, nunca estive tão bem. Por quê? Não quero saber por quê."
O prazer é abrir as mãos e deixar escorrer sem avareza o vazio pleno que se estava encarniçadamente prendendo. E de súbito o sobressalto: ah, abri as mãos e o coração e não estou perdendo nada! E o susto: acorde, pois há o perigo do coração estar livre!”.



"Mas a verdade é que tenho mesmo: olhos brilhantes, essa força e essa fraqueza, batidas desordenadas do coração."

Por favor..

''Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: acolha-me .''

"Tudo estava preso no seu peito. No peito que só sabia
resignar-se, que só sabia suportar, só sabia pedir perdão, só sabia
perdoar, só aprendera a ter a doçura da infelicidade, e só aprendera
a amar, a amar, a amar."
Eu te recebo de pés descalços...
e esta é a minha maior ousadia.

Minha verdadee

"Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão..."